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04/07/2002
Do nome da mulher casada:
Direito de Família e Direitos da Personalidade
O nome da mulher casada não tem sido considerado pela legislação e doutrina nacionais e estrangeiras, com reflexos na jurisprudência, em seu aspecto primordial: o dos Direitos da Personalidade.Nosso estudo, que remonta à Antigüidade e ao Direito Romano, demonstra que a questão do nome da mulher casada sempre esteve ligada à submissão ao poder do marido. É significativo que a palavra pater signifique “poder” – e não pai biológico ...
24/06/2002
De tanto amar
A felicidade não precisa de poesia. Jorge Luis Borges sempre soube que seu destino o levaria às palavras, sobretudo o que havia nele de tristezas. “A felicidade não precisa de transformações, a felicidade se basta”, disse em uma de suas confidências. Também à felicidade escapa a necessidade do direito. Onde há o amor, a regra some.As palavras e a justiça, como criações humanas, começam onde acaba o amor. Mas não seriam o conheci ...
24/06/2002
A paternidade socioafetiva e a formação da personalidade
A paternidade no Direito de Família contemporâneo apresenta distintas faces que, nem sempre, se encontram interligadas em uma mesma relação jurídica: a paternidade jurídica ou presumida (dado legal - imposto pela ordem jurídica), a paternidade científica ou biológica ou genética (dado revelado ou conquistado pela medicina genética) e a paternidade socioafetiva (dado cultural ou histórico, construído em conformidade à ordem axiológi ...
24/06/2002
Relacionamento interfamilial
A história começou há 4,5 milhões de anos, quando os primeiros hominídeos desceram das árvores. Pela mitologia bíblica, Adão e Eva se deleitaram com a maçã e experimentaram o constrangimento de tê-la provado. Os ancestrais religiosos perderam a inocência e nunca mais foram os mesmos. Na Ilíada, os problemas conjugais de Helena e Menelau deflagraram dez anos de uma guerra de verdade, a de Tróia. Num outro relato grego, Medéia, possu ...
24/06/2002
A multa afetiva
Multa e afeto destoam no contexto familiar, melhor dizendo, amor e dinheiro repulsam os relacionamentos erótico-afetivos e não são poucas, mas sempre uníssonas as autorizadas vozes desprezando qualquer forma de mensuração da afetividade e que se posicionam contra qualquer forma de reparação pecuniária das vibrações humanas de afeto. Afeto que deve ter manifestação espontânea, gerada por impulso natural de sentimentos que se estreita ...
24/06/2002
A disputa
Disputas pela guarda de filhos de pais separados têm sido objeto de discussões e freqüentes debates. Nesse sentido, pretende-se analisar a imposição de escolha daquele que reúna melhores condições para o exercício da guarda, conforme dispõe o art. 1.584 do Novo Código Civil.Art. 1.584. Decretada a separação judicial ou o divórcio, sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a quem revelar me ...
24/06/2002
O direito ao afeto
O direito ao afeto é a liberdade de afeiçoar-se um indivíduo a outro. O afeto ou afeição constitui, pois, um direito individual: uma liberdade que o Estado deve assegurar a cada indivíduo, sem discriminações, senão as mínimas necessárias ao bem comum de todos.A liberdade de afeiçoar-se um a outro é muito semelhante à liberdade de contratar um com outro. Daí, não raro, confundir-se afeição com contrato, ensejando a patrimonializa ...
15/05/2002
Se eu soubesse que ele era meu pai ...(1)
Ouvi recentemente esta frase – “Se eu soubesse que ele era meu pai, minha vida teria sido, quiçá, diferente...” – em um destes especiais canais de televisão a cabo que mostrava uma bela reportagem a respeito dos “filhos de Hollywood”. Aliás, penso que era mesmo assim o nome da seqüência, embora não tenha certeza: “Kids of Hollywood”. Mas enfim, o escopo fundamental da reportagem, como se pode imaginar, era demonstrar como f ...
01/05/2002
Direito Civil Brasileiro: de Clóvis Bevilaqua a Miguel Reale.
Cento e dois anos separam o final do século XIX (1899) e o início deste século XXI (2001).Cento e dois anos separam Clóvis Bevilaqua de Miguel Reale, e desenham a trajetória do direito civil brasileiro legislado por meio de um caminho de progressos e conquistas, no mais das vezes, de retornos e reconsiderações, em algumas vezes, e de retrocesso e involução, em outras mais raras vezes.No final do século passado, mormente por volta da der ...
01/05/2002
Procriações artificiais: bioética e biodireito
Painel “Procriações artificiais: bioética e biodireito”.Palestrante: Eduardo de Oliveira LeiteDebatedora: Giselda Maria Fernandes Novaes HironakaDireito à Identidade GenéticaGiselda Maria Fernandes Novaes Hironaka (1)Cumprimento, em primeiro lugar, o conferencista ilustre deste painel, o Professor Doutor Eduardo de Oliveira Leite, festejado jurista e autor, mas superiormente festejado pelo incrível ser humano que é.Admira-me, mais, ao ...