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Mediação no Direito das Famílias: avanços, desafios e novas perspectivas na 81ª Revista do IBDFAM

O futuro da Mediação no Direito das Famílias é o tema da 81ª edição da Revista Informativa do IBDFAM, exclusiva para associados ao Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM e já disponível on-line.
A publicação mostra como a técnica de solução de conflitos, impulsionada pelo Código de Processo Civil – CPC e por resolução do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, consolidou-se nas últimas décadas como um ideal de pacificação no Direito das Famílias e Sucessões. Mais que uma técnica, tornou-se um meio de prevenir e resolver conflitos de forma célere, menos traumática e fora do Judiciário, preservando vínculos afetivos e promovendo o diálogo, inclusive em situações sensíveis como inventários e empresas familiares.
A edição traz uma entrevista exclusiva com a advogada e mediadora Ana Gerbase, presidente da Comissão Nacional de Mediação do IBDFAM. Ela destaca que os métodos adotados têm-se mostrado eficazes para resolver conflitos no Direito das Famílias e Sucessões, como guarda, convivência e educação parental após separações, cuidados com pessoas vulneráveis e organização de diretivas de vontade.
Na matéria de capa, especialistas destacam avanços e desafios para os profissionais que atuam com mediação. A advogada e professora Marília Pedroso Xavier, membro do IBDFAM, observa que a prática evoluiu tanto no âmbito do Poder Judiciário, com a mediação judicial, quanto em contextos privados. A advogada e mediadora Olivia Fürst, também integrante do Instituto, ressalta que a Lei de Mediação e o CPC marcaram um divisor de águas para a consolidação da prática.
Para a psicanalista e mediadora Rita Andréa Guimarães, a mediação “deixou de ser apenas uma técnica para se tornar uma ética”. Já a psicóloga e professora Analice Arruda Vinhal, vice-presidente do IBDFAM-GO, afirma que a mediação transformou significativamente o Direito das Famílias e das Sucessões. A juíza Raquel Santos Pereira Chrispino, membro do IBDFAM, acrescenta que os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania – CEJUSCs reúnem hoje diversas abordagens que facilitam a gestão dos conflitos familiares que chegam ao Judiciário.
Essa edição também mostra como a tecnologia e novas ferramentas têm ajudado na resolução de conflitos. A questão é discutida pela mediadora Marília Campos Oliveira e Telles, pela advogada Celia Caiuby, e pela advogada, mediadora e professora Sandra Bayer.
Outro destaque é a matéria que mostra o contexto e as implicações específicas das empresas familiares, com análises do advogado e mediador Adolfo Braga Neto, membro do IBDFAM.
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Por Guilherme Gomes
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br