“O papel do psicólogo nos processos de divórcio com filhos” é tema de análise das psicólogas Daiana Zanatta Cardoso da Silva e Luciana Generali Barni, em artigo que está disponível na 49ª edição da Revista IBDFAM: Famílias e Sucessões, iniciativa do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM. Assine e tenha acesso ao texto na íntegra.

No artigo, as especialistas examinam a saúde mental dos filhos em um processo de dissolução conjugal. “A atuação do psicólogo junto ao Judiciário é para, além de garantir os direitos de crianças e adolescentes, buscar o melhor interesse da criança, visando sempre preservar a saúde integral desses nos processos conflituosos de separação conjugal”, comenta Daiana Zanatta.

Membro do IBDFAM, Luciana Barni aponta a necessidade de capacitação por psicólogos que se proponham a atuar na área jurídica. "Trata-se de uma área muito específica e que requer aprofundamento dos temas abordados, especialmente aqueles mais delicados, como a alienação parental. Assim, cursos de extensão, formação e especialização são essenciais para garantir que o trabalho seja feito com qualidade.”

Luciana destaca a importância da atuação do psicólogo nas demandas de família, especialmente como perito do Juízo e assistente técnico das partes. “É essencial que haja uma atuação conjunta entre advogados(as) e psicólogos(as) para garantir a qualidade da prova pericial, que é tão decisiva nesses processos.”

Segundo Daiana Zanatta, proporcionar discussões sobre o papel do psicólogo no Judiciário amplia o conhecimento desse campo de trabalho e incentiva que os profissionais busquem capacitação para atuar na área. Ela pontua o aumento no número de casos de dissoluções conjugais conflituosas que chegam ao Judiciário, “fazendo com que o psicólogo seja requisitado para auxiliar os profissionais do Direito".

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