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Casamentos e registros de união estável voltam a crescer após queda na pandemia
Os casamentos e os registros de união estável voltaram a crescer em 2021. É o que revelam os dados obtidos pelo ConJur junto ao Portal de Transparência do Registro Civil da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais – ARPEN e do Colégio Notarial do Brasil – CNB. Os números haviam diminuído em 2020, em meio à pandemia da Covid-19.
Na comparação entre os meses de 2021 com o mesmo mês do ano passado, apenas em janeiro e fevereiro houve queda – esse período, em 2020, precedeu à proliferação do coronavírus no Brasil. Já entre março e setembro, houve aumento – o mais significativo foi em abril: 25,8 mil registros em 2020 saltaram para 59,5 mil em 2021, um crescimento de 130%.
Entre janeiro e setembro de 2021, foi registrado um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2020. Nos nove primeiros meses do ano, foi registrada uma média de 49.498 casamentos por mês. Já em 2020, a média foi de 38.109. O menor índice foi registrado em abril do ano passado, com 25,8 mil. O maior veio agora, em setembro, com 76,5 mil.
Os casamentos homoafetivos também cresceram. Na comparação entre janeiro e setembro de 2020 com o mesmo período em 2021, o aumento foi de 37%. Novamente em abril houve a maior disparidade: foram 300 uniões registradas no ano passado e 723 neste ano; 141%. Até setembro deste ano foram 7,5 mil registros entre pessoas do mesmo sexo, enquanto no passado foram 5,5 mil. Em 2019, foram 13 mil.
Em relação à união estável, entre janeiro e setembro de 2020 foram formalizadas 89,1 mil, ao passo que 2021 registrou 101,2 mil no mesmo período; foram 22% a mais. A união estável homoafetiva seguiu a mesma tendência: 1.459 em 2021 e 1.154 em 2020.
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