Guarda compartilhada é o tema da 54ª edição da Revista IBDFAM, exclusiva para associados do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM. A publicação enfoca um dos principais conflitos decorrentes da pandemia do Coronavírus na vida das famílias: a disputa entre pais e mães por convívio com os filhos em meio à quarentena.

Desde a promulgação da Lei 13.058/2014, a guarda compartilhada passou a ser percebida como eficaz e, quase sempre, a mais próxima do ideal para a relação com os filhos, mesmo quando os genitores não coabitam. Em entrevistas, diretores nacionais e membros do IBDFAM destacam fatores que devem ser considerados nesta discussão, com recortes específicos para a realidade da pandemia.

Os especialistas frisam que é direito garantido às crianças e adolescentes o convívio com ambas as figuras parentais. A isonomia entre homens e mulheres nas responsabilidades com a prole também é ressaltada. É importante o estímulo ao afeto com ambas as figuras parentais, fundamental para o indivíduo em formação, que sempre deve ser prioridade em detrimento das discordâncias entre os adultos.

A nova edição também traz resultados da pesquisa realizada pelo Grupo de Estudo e Trabalho sobre Alienação Parental entre os associados do IBDFAM. O objetivo é apontar caminhos para o enfrentamento do problema, propiciando avanços que visem sempre a proteção integral e o melhor interesse da criança e do adolescente.

Concederam entrevistas a juíza Angela Gimenez, o professor Waldyr Grisard Filho, os advogados Mario Luiz Delgado, Conrado Paulino da Rosa, Melissa Telles Barufi, Renata Cysne e Bruna Barbieri e a psicóloga e bacharela em Direito Glicia Brazil.

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