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Comissão da Infância e Juventude do IBDFAM alerta sobre gravidez infantil e na adolescência
Fevereiro é marcado por ações relacionadas à Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída pela Lei 13.798/2019 e celebrada sempre no período referente ao dia 1º. A Comissão Nacional da Infância e Juventude do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, por meio de suas redes sociais, também tem feito alertas sobre o tema.
A Organização Mundial da Saúde – OMS considera gravidez na adolescência toda gestação entre os 10 e 20 anos, sendo entre 10 e 14 anos adolescência precoce e entre 15 e 19 anos a adolescência tardia. Trata-se de uma experiência de alto risco em função das preocupações e das variadas formas de vulnerabilidade trazidas à mãe e ao recém-nascido.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem uma das maiores taxas de adolescentes grávidas entre países da América Latina. Cerca de 930 jovens dão à luz todos os dias, totalizando mais de 434,5 mil mães adolescentes por ano. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF indicam que 75% delas, entre 10 e 14 anos, são negras.
Em suas ações, a Comissão do IBDFAM defende que são estímulos à gravidez precoce a ausência de conversa familiar a respeito de sexualidade e formas de prevenção, o ensino público de baixa qualidade, a falta de investimentos governamentais voltados para a educação sexual nas escolas e a ausência de campanhas de prevenção.
Por isso, torna-se fundamental que as instituições públicas e privadas, bem como a família, estejam integradas para o combate a esta problemática social, dando visibilidade ao tema, com medidas informativas e campanhas efetivas. Educar para prevenir é o lema da Comissão, presidida pela advogada Melissa Telles Barufi.
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br