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Mãe e filha transexuais: um encontro para lá de especial
Em outubro do ano passado, o IBDFAM contou a história de uma criança transexual que foi concedida a um casal de professores de Mairiporã (SP).
O caso chamou a atenção, pois a mãe da menina, Alexia, 35 anos, também é transgênero. Antes de ser adotada pela nova família, Ana, nove anos, que nasceu menino, mas sempre se identificou como menina, viveu por um ano e meio em um abrigo, localizado em Jaboatão dos Guararapes (PE). O casal a encontrou por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude do Estado (CIJ) e da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) de Pernambuco.
Os pais faziam parte do Grupo de Apoio à Adoção “Acolher”, localizado em Mairiporã. Lá, eles conheceram a realidade de vários adolescentes e crianças e entenderam a importância da Busca Ativa. “Acredito que é muito mais eficiente, porque os casais conseguem encontrar seus filhos tendo um panorama maior. E o mais lindo é que muitos deles até acabam mudando o perfil da criança sonhada, se abrindo muito mais à adoção tardia”, conta Alexia.
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