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“Somos três meninos que dividem as alegrias da vida”
Saulo é advogado e Renan se formou em arquitetura. O casal é carioca e está junto há 12 anos. Somente em 2013, eles conseguiram oficializar o casamento civil, graças à decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou que os cartórios passassem a realizar casamentos entre casais do mesmo sexo. Eles também decidiram adotar.
“Sempre cultivamos o desejo de exercer a paternidade e a adoção foi nossa primeira opção. Logo após o casamento, começamos nossa caminhada que culminou na habilitação em 2015”, conta Saulo.
O casal sempre sonhou com duas crianças (um menino e uma menina). Em um primeiro momento, estabeleceram que seriam crianças saudáveis de zero a dois anos. Porém, com a participação no grupo de apoio à adoção, que continuam frequentando, se aproximaram de algumas famílias e histórias que lhes fizeram refletir bastante sobre a capacidade deles de serem pais.
“Nos demos conta, então, de que o perfil escolhido inicialmente estava limitando as nossas possibilidades. Em janeiro de 2017, alteramos nosso perfil para crianças com doenças tratáveis até quatro anos. Em fevereiro, por meio da busca ativa, Teodoro chegou. Um lindo bebê de três meses que transformou nossas vidas por completo”, lembra Saulo.
Hoje, eles são dois pais felizes, que deram um importante passo para concretizar a família que sempre sonharam. Isso, porque, ainda falta a chegada da Leonor. “Nosso perfil sempre foi para duas crianças, mas por enquanto fomos chamados apenas para um menino. Porém, continuamos ativos no Cadastro Nacional de adotantes, como pretendentes de uma menina”, conta Saulo.
Para cuidar de Teodoro, Renan tirou cinco dias de licença-paternidade, como estipula a CLT. Em contrapartida, Saulo, por ser servidor federal, tirou a licença-adotante, já utilizando a prerrogativa do Supremo Tribunal Federal (STF) de equiparação do prazo com a licença-gestante. Aos 180 dias, ele juntou outros de férias para cuidar do filho.
“Somos três meninos que dividem as alegrias da vida, enquanto esperamos pela Leonor!”, completa o advogado.
Renan, Saulo e o filho Teodoro
Foto: Divulgação
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