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Constituição ganha primeira tradução para uma língua indígena
Pela primeira vez, a Constituição brasileira de 1988 foi traduzida para uma língua indígena: o Nheengatu. Patrocinada pelo Supremo Tribunal Federal – STF e pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, a nova versão foi lançada na quarta-feira, 19 de julho, no município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, em uma cerimônia na Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro – FOIRN.
O documento foi traduzido por um grupo de 15 indígenas bilíngues da região do Alto Rio Negro e Médio Tapajós, em promoção ao marco da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032) das Nações Unidas.
Chamada de Língua Geral Amazônica, o Nheengatu é a única língua ainda viva hoje que descende do Tupi antigo, tendo traços que a relacionam com o Tupi falado na costa brasileira.
Participaram do lançamento da Constituição em Nheengatu a presidente do STF, ministra Rosa Weber, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e a presidente da Fundação Nacional do Índio – Funai, Joenia Wapichana.
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