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III Webinário do IBDFAM Centro-Oeste terá painel sobre atuação colaborativa nos conflitos parentais
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A atuação colaborativa nos conflitos parentais está entre os destaques da programação do III Webinário do IBDFAM Centro-Oeste: Direito das Sucessões, das Famílias e suas Interlocuções Práticas. O evento será transmitido pela plataforma Zoom, entre os dias 10, 11 e 12 de maio. Participe!
O painel que encerra o evento será apresentado por Ana Gerbase (RJ), Michelle Borralho (MT), Ana Valéria Gonçalves (DF), Nathalia Maksoud (MS) e Analice Arruda Vinhal (GO).
De acordo com a advogada Ana Gerbase, presidente da Comissão Nacional de Mediação do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, a mediação deve ser a primeira forma de busca de solução dos conflitos familiares e sucessórios, “considerando os vínculos envolvidos nessas relações e, principalmente, a natureza e a forma como os conflitos acontecem e se desenvolvem quando não são enfrentados adequadamente”.
No âmbito das sucessões, a palestrante cita o Enunciado 183, aprovado na II Jornada Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios, organizada pelo Conselho da Justiça Federal – CJF. Ana reconhece a relevância da mediação nos casos em que os conflitos, muitas vezes de difícil solução, “se dão dentro da família e entre famílias”.
A advogada entende que a mediação, além de ser uma forma de resolução efetiva, reduz custos financeiros e emocionais dos processos. Em sua fala no evento, ela pretende avaliar a efetividade da solução dos conflitos familiares, pelos próprios mediandos, por meio da facilitação do mediador capacitado para tal, que, por ferramentas próprias, irá ajudar no restabelecimento do diálogo rompido e na construção de consenso.
Judicialização ineficaz
A advogada Michelle Borralho, diretora de Direito Sistêmico do IBDFAM-MT, acredita que a atuação colaborativa nos conflitos parentais é de extrema importância no cenário atual do Direito das Famílias e das Sucessões, pois a judicialização tem-se mostrado muitas vezes ineficaz para os envolvidos, gerando custos emocionais e financeiros elevados. “A atuação colaborativa, por sua vez, busca resolver esses conflitos de forma mais amigável e participativa, visando à preservação do sistema familiar como um todo.”
Em sua palestra, a especialista pretende destacar a importância da postura do advogado, enfatizando os benefícios de uma atuação respeitosa de modo a compreender o conflito, bem como da participação das partes na resolução do conflito e a possibilidade de encontrar soluções criativas e personalizadas para seu próprio sistema familiar.
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br