Notícias
Um ano após determinação da Justiça, professora ainda aguarda cirurgia de redesignação sexual
Um ano após determinação da Justiça, a professora da rede pública estadual de São Paulo, Hainra Asabi, de 41 anos, ainda aguarda cirurgia de redesignação de sexo para mulheres trans.
De acordo com a decisão judicial, o procedimento médico deveria ser proporcionado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual – IAMSPE, no qual ela é credenciada.
A ação foi ajuizada em 2020. Antes de dar início ao processo, ela procurou o próprio IAMSPE para viabilizar a cirurgia, mas foi orientada a recorrer ao Sistema Único de Saúde – SUS.
Desde que saiu a decisão, em março de 2022, o IAMSPE pede mais prazo para realizar o procedimento e afirma "aguardar orçamentos de hospitais de referência para acompanhar a paciente".
No Brasil, a realização do procedimento está prevista no SUS desde 2008, mas pode levar até 18 anos na rede pública, segundo levantamento da Defensoria Pública de São Paulo divulgado pelo G1.
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br