A caravana PROPAZ do Governo do Estado realiza desde o dia 29 de março, a ação de cidadania na cidade de Breves. A ação, que é fruto da parceira entre diversos órgãos do Governo do Estado, oferece à população serviços que vão desde a expedição de identidade, 1ª e 2ª vias de certidão de nascimento, C.P.F., e carteira de trabalho, como também a realização de diversos exames de saúde, tais como oftalmológico, consultas médicas, aferimento de pressão, dosagem glicêmica, entre outros atendimentos. A Defensoria Pública do Estado do Pará integra a Caravana PROPAZ através do programa Balcão de Direitos realizando, sobretudo, atendimento jurídico.

Até o dia 01 de abril, já foram registrados os seguintes atendimentos: 978 1ª vias de CPF; 318 2ª vias de CPF; realizados 145 procedimentos de retificação de registro extrajudicial; 260 de registro extemporâneo; 02 reconhecimentos de paternidades e 20 orientações jurídicas, totalizando 1723 (mil setecentos e vinte e três) atendimentos.

O evento contou com a presença do SubDefensor Geral, Luis Carlos Portela, do Diretor do Interior da Defensoria do Pará, Alexandre Bastos e da Coordenadora Regional do Marajó, Úrsula Mascarenhas.

A Coordenadora Regional do Marajó destacou que essa ação é de suma importância para a população marajoara, especialmente para a população ribeirinha, que dificilmente tem acesso aos serviços que são prestados, em regra, apenas à população urbana, por conta das dificuldades de acesso. "Louvável também foi o trabalho feito com a população carcerária do Município, atualmente 70 detentos com a regularização de documentos e atendimento médico", ressaltou a Coordenadora.

Segundo o Diretor do Interior Alexandre Bastos, "a iniciativa do Governo de Estado é nobre e exemplar na medida em que propicia, em um só tempo, serviços que possibilitam que a população marajoara possa exercer a cidadania plena", enfatizou o Diretor.

Para o SubDefensor Público Geral "é gratificante ver que a Defensoria Pública tem um papel importante nesse processo de resgate da cidadania no Marajó. Ações como essa devem ser realizadas permanentemente, para que a população possa efetivamente sentir a presença do Estado e sentir-se amparada em meio a tantas mazelas sociais", finalizou Portela.