Direito de Família na Mídia
Casal de lésbicas argentinas tem filha por inseminação
28/08/2005 Fonte: Espaço Vital
Uma menina, filha de um casal de lésbicas, nasceu em uma clínica da província argentina de Córdoba, fruto de inseminação artificial, segundo informou o jornal La Mañana. Trata-se do primeiro caso no país em que as mulheres informaram aos profissionais sua opção sexual, antes de se submeterem ao tratamento.
Uma psicóloga de 39 anos deu à luz a uma menina, após fazer inseminação artificial, tratamento que ela e sua companheira, uma economista de 37 anos, tentaram durante três anos.
O bebê nasceu por cesárea, pesando 3,6 quilos, acrescentou o jornal. A menina será inscrita no Registro Civil como filha de mãe solteira, pois legalmente não existe outra possibilidade. Contudo, as argentinas já decidiram que ambas serão mães e que, pouco a pouco, irão explicando à criança cada uma das questões e dúvidas que ela for apresentando.
A difusão do caso gerou uma forte polêmica de índole moral, religiosa e científica na Argentina. Muitos especialistas têm ressalvas a fazer sobre a inseminação de lésbicas ou solteiras, alegando que este método só deve ser aplicado a estéreis. Em contrapartida, organizações de lésbicas defendem a igualdade de direitos reclamam direitos iguais e não serem discriminadas.