Direito de Família na Mídia
O afeto como um valor jurídico
20/04/2011 Fonte: Jornal do Comércio (RS)Presidente do Instituto Brasileiro do Direito de Família (Ibdfam), o advogado Rodrigo da Cunha Pereira mora em Belo Horizonte, sede nacional da entidade, e se prepara para vir a Porto Alegre no início de junho. No dia dois, ele proferirá a palestra de abertura do III Congresso de Direito de Família do Mercosul, que discutirá A Família e suas Relações Multidisciplinares: Um caminho a ser percorrido, no auditório do Ministério Público. Organizado pela seção local do Instituto, presidida por Delma Silveira Ibias, contará com expoentes de vários pontos do Brasil e países vizinhos como palestrantes. Pereira já esteve diversas vezes na capital gaúcha, que classifica como "muito acolhedora", e acredita que além de servir como troca de experiências e conhecimento, o evento atuará como "catalisador dos princípios norteadores do direito de família, dando uma dimensão política e social ao tema". De acordo com ele, com a criação do Ibdfam, "o afeto pôde tornar-se um valor jurídico, permitindo que se redimensionasse a organização jurídica da família". Na sua opinião, qual a área menos atualizada dentro do direito de família no Brasil? "A inexistência de leis relacionadas a uniões homoafetivas. Embora Executivo e Judiciário as reconheçam, o Legislativo, por questões de ordem moral e religiosa, reluta em aprovar leis dessa natureza".