Direito de Família na Mídia
Grupo ajuda a ampliar as preferências na adoção
20/09/2010 Fonte: Folha de São PauloAs exigências das famílias ao adotar uma criança faz com que a espera seja ainda maior, afirma o juiz Nicolau Lupianhes Neto, que acompanha no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) os cadastros de Infância e Juventude, entre eles o CNA.
Por isso, a lei de adoção pede que pretendentes participem de grupos de apoio para orientá-los sobre trâmites legais e o conceito da adoção, abrindo as preferências para crianças maiores, negras, que tenham doenças ou grupos de irmãos.
"Adotar é querer ter alguém como filho, com os defeitos e qualidades que qualquer criança possa ter", diz Doemia Ceni, fundadora do grupo Manjedoura, de Campo Grande (MS).
A "gestação" das filhas de Cícero, 50, e Leni Lima, 42, de São Bernardo do Campo (Grande SP), durou cerca de quatro anos -o tempo de espera na fila de adoção.
Por meio do grupo de apoio, abriram as preferências iniciais sobre bebês para as crianças de até dois anos, que poderiam ter irmãos.
Há um ano, receberam as gêmeas Juliana e Mariana, hoje de um ano e sete meses.
O casal diz que poderia ter feito uma adoção direta, mas não quis. "Ficamos inseguros pois não sabíamos o que ela [a mãe] queria."
Segundo o vice-presidente de assuntos da Infância e Juventude da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) Francisco de Oliveira Neto, o novo sistema de adoção pretende evitar casos de arrependimento de ambas as partes e garantir a melhor família para os pequenos.
"Não é direito só dos pais estar com as crianças, mas das crianças de estarem com estes ou aqueles pais."
Por isso, a lei de adoção pede que pretendentes participem de grupos de apoio para orientá-los sobre trâmites legais e o conceito da adoção, abrindo as preferências para crianças maiores, negras, que tenham doenças ou grupos de irmãos.
"Adotar é querer ter alguém como filho, com os defeitos e qualidades que qualquer criança possa ter", diz Doemia Ceni, fundadora do grupo Manjedoura, de Campo Grande (MS).
A "gestação" das filhas de Cícero, 50, e Leni Lima, 42, de São Bernardo do Campo (Grande SP), durou cerca de quatro anos -o tempo de espera na fila de adoção.
Por meio do grupo de apoio, abriram as preferências iniciais sobre bebês para as crianças de até dois anos, que poderiam ter irmãos.
Há um ano, receberam as gêmeas Juliana e Mariana, hoje de um ano e sete meses.
O casal diz que poderia ter feito uma adoção direta, mas não quis. "Ficamos inseguros pois não sabíamos o que ela [a mãe] queria."
Segundo o vice-presidente de assuntos da Infância e Juventude da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) Francisco de Oliveira Neto, o novo sistema de adoção pretende evitar casos de arrependimento de ambas as partes e garantir a melhor família para os pequenos.
"Não é direito só dos pais estar com as crianças, mas das crianças de estarem com estes ou aqueles pais."