Direito de Família na Mídia
Reprodução assistida aumenta o número de gêmeos no Brasil
23/08/2010 Fonte: Paraná on LineHá cerca de 20 anos não era tão comum ver o nascimento de gêmeos no Brasil. Até porque um dos motivos que leva ao crescimento deste tipo de gravidez é a reprodução assistida, algo recente por aqui. Para se ter uma ideia, há quatro anos faziam-se cerca de 13 mil procedimentos de reprodução assistida no País (entre elas a inseminação artificial e a fertilização in vitro, as mais comuns), hoje já são 20 mil casos, um crescimento de 53,84%. Outro indicador desse aumento é que em 2006 eram 56 centros de reprodução no Brasil, hoje são mais de 100, segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
Os médicos especialistas em reprodução assistida apontam vários fatores para o aumento de gêmeos nas famílias nos últimos anos. Não se sabe, ao certo, quantos nasciam há 20 anos e quantos nascem hoje, mas a certeza é que as ocorrências são mais numerosas na atualidade. E o principal motivo é a própria reprodução assistida, que na sua maioria trabalha com indução da ovulação. No método da fertilização in vitro, o médico acaba transferindo mais de um embrião para que a possibilidade da gravidez aumente. É por isso que a possibilidade de uma gestação gemelar é bem maior nesses casos. Segundo dados da Febrasgo, estima-se que de 20 a 25% das fertilizações in vitro e das inseminações artificiais resultem em gêmeos, quando naturalmente essas gestações variam de 1% a 2%.
Há também fatores naturais que podem desencadear em gravidez gemelar. Segundo o médico do Centro de Fertilidade de Curitiba, Karam Saab, as chances das mulheres na faixa etária dos 35 aos 40 anos de idade terem filhos gêmeos é três vezes maior do que as outras. E é justamente nessa idade que ocorre a maior procura por tratamentos assistidos. "Nessa idade as mulheres produzem um número maior de óvulos no mesmo mês", explica o médico. Em seu consultório, 15% das tentativas de fertilização in vitro resultam em gestação gemelar, sendo que, segundo ele, quando se coloca um embrião as chances de gravidez são de 20%; com três embriões aumentam para até 50%.
A infertilidade tem crescido nos últimos anos, segundo Saab, e por isso a grande procura por tratamentos assistidos. Entre os fatores que levam à infertilidade (tanto em homens como em mulheres) estão a sexualidade precoce (o que pode resultar também em doenças precoces e gravidez precoce, que pode levar a abortos); a postergação da maternidade; estresse e alimentação inadequada.
Os médicos especialistas em reprodução assistida apontam vários fatores para o aumento de gêmeos nas famílias nos últimos anos. Não se sabe, ao certo, quantos nasciam há 20 anos e quantos nascem hoje, mas a certeza é que as ocorrências são mais numerosas na atualidade. E o principal motivo é a própria reprodução assistida, que na sua maioria trabalha com indução da ovulação. No método da fertilização in vitro, o médico acaba transferindo mais de um embrião para que a possibilidade da gravidez aumente. É por isso que a possibilidade de uma gestação gemelar é bem maior nesses casos. Segundo dados da Febrasgo, estima-se que de 20 a 25% das fertilizações in vitro e das inseminações artificiais resultem em gêmeos, quando naturalmente essas gestações variam de 1% a 2%.
Há também fatores naturais que podem desencadear em gravidez gemelar. Segundo o médico do Centro de Fertilidade de Curitiba, Karam Saab, as chances das mulheres na faixa etária dos 35 aos 40 anos de idade terem filhos gêmeos é três vezes maior do que as outras. E é justamente nessa idade que ocorre a maior procura por tratamentos assistidos. "Nessa idade as mulheres produzem um número maior de óvulos no mesmo mês", explica o médico. Em seu consultório, 15% das tentativas de fertilização in vitro resultam em gestação gemelar, sendo que, segundo ele, quando se coloca um embrião as chances de gravidez são de 20%; com três embriões aumentam para até 50%.
A infertilidade tem crescido nos últimos anos, segundo Saab, e por isso a grande procura por tratamentos assistidos. Entre os fatores que levam à infertilidade (tanto em homens como em mulheres) estão a sexualidade precoce (o que pode resultar também em doenças precoces e gravidez precoce, que pode levar a abortos); a postergação da maternidade; estresse e alimentação inadequada.