Mulheres têm menos filhos

Segundo o IBGE, nos últimos dez anos a proporção de mulheres em idade reprodutiva que tiveram filhos se manteve em torno de 63%. Porém, o número de mulheres que optaram por ter somente um filho aumentou de 25,8% (1997) para 30,7% (2007).

Comandam a família

No Brasil, em 2007, as famílias monoparentais lideradas por mulheres apresentaram a maior proporção: 52,9%. Até mesmo nas regiões brasileiras de valores mais tradicionais, as mulheres têm se destacado como pessoa de referência das famílias. Além disso, o número de mulheres que moram sozinhas (famílias unipessoais) também aumentou em decorrência da maior expectativa de vida feminina.

Estudam mais

Quanto à escolaridade, as mulheres brasileiras vêm se destacando em relação aos homens. Elas apresentam em média 1 ano a mais de estudo do que eles. No Distrito Federal, por exemplo, as mulheres apresentam a média mais alta do país: 10 anos de estudo a mais do que os homens. Em 2007, 57% dos estudantes universitários era do sexo feminino, o que reforça a idéia de que os homens estão perdendo espaço universitário para as mulheres.

Ganham menos

No mercado de trabalho, o número de mulheres que exercem cargos de chefia aumentou consideravelmente, mesmo assim, de uma maneira geral, elas ainda estão menos representadas do que os homens. Este aumento considerável se contradiz com resquícios de valores culturais ultrapassados que determinam  papéis assumidos por homens e mulheres na definição de cargos que exigem maior qualificação e autoridade