Uma australiana que teve uma filha com o próprio pai pediu que "seu amor proibido seja aceito", ao aparecer, no domingo (6)  ao lado de seu progenitor e da criança em um programa de televisão, após ser condenada por incesto.

A sentença condenatória alcança os dois adultos; o julgado é de primeiro grau e está sujeito a recurso a uma corte estadual. Ambos foram condenados por duas acusações de incesto cada um. Enquanto o recurso não é julgado, eles já estão cumprindo, desde o dia 20 de março, uma medida de "boa conduta" por um período de três anos, pela qual não podem ter relações sexuais - sob pena de imediata prisão.

Jenny Deaves tinha 31 anos quando voltou a se encontrar com o pai, John Deaves, que se separara da mãe dela 30 anos antes. "Pouco depois do reencontro, pensei em ter uma relação sexual com o meu pai", confessou Jenny, numa entrevista ao canal de tevê Nine Network. Ela foi entrevistada no programa "60 Minutes".

"John e eu estamos nesta relação como adultos com consentimento e pedimos, de todos, apenas um pouco de respeito e compreensão", foi uma de suas frases.

A filha nasceu quando a mãe tinha 38 de idade. A criança tem nove meses de vida e se chama Celeste. Dela, John Deaves é pai e avô. Imagens gravadas da criança foram mostradas no programa e aparentemente a menina tem boa saúde.  Celeste é a terceira filha de John, e neste caso também meio-irmã de (sua mãe) Jeanny Deaves, que tem atuais 39 anos e dois filhos de outro relacionamento.

John Deaves, de 61 anos, admitiu saber que era ilegal ter relações sexuais com a filha, mas que "as emoções falaram mais alto". A emissora de tevê australiana revelou que o casal teve outro filho em 2001, mas o recém-nascido faleceu poucos dias depois do parto por uma cardiopatia congênita.

Ontem (7), a repercussão do fato foi grande na Austrália e ocupou espaços em programas de rádio e tevê, além de grandes espaços na mídia impressa.