O Tribunal de Justiça de São Paulo realizou no último domingo (5/8) o "Dia da Paternidade Responsável" para legalizar a paternidade de alunos da rede estadual de ensino. A estimativa era de 30 mil audiências.

O mutirão mobilizou juízes, professores, funcionários do Tribunal de Justiça de São Paulo e da Secretaria de Educação em mais de 300 cidades. A iniciativa também contou com a participação da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) e da Defensoria Pública.

Em Santos houve 221 reconhecimentos; Santo André,135; São Vicente, 27; e em Itaquera, Zona Leste de São Paulo, 84. Estes locais foram visitados pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Gilberto Passos de Freitas. O presidente do TJSP, desembargador Celso Luiz Limongi, acompanhou os trabalhos em Tupã onde foram realizadas 87 audiências com 60 reconhecimentos. O vice-presidente, desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida, esteve em Campinas. Lá foram feitas 164 audiências com 109 reconhecimentos. O balanço total do mutirão estará disponível até o final da semana.

"Esse projeto conclama a população para um bem comum, por um motivo maior. O projeto veio pra ficar", declarou o juiz corregedor dos cartórios de Registro Civil da capital, Márcio Martins Bonilha Filho.