Direito de Família na Mídia
Se não pode ter pai ou mãe, que tenha um padrinho', diz AMPARA; veja vídeo
16/07/2018 Fonte: Repórter MTAntes tratada como um tabu, a adoção de crianças no Brasil avançou sob os aspectos legais e comportamentais nos últimos dez anos. A observação é da fundadora da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio a Adoção (Ampara) e atual presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Mato Grosso (CEDCA), Lindacir Rocha.
Em entrevista ao Repórter MT, ela explicou a dificuldade pelas quais passam crianças maiores de três anos e adolescentes para conseguir uma família adotiva e destacou o "Projeto Padrinho".
"O vínculo é importante, cada pessoa precisa de uma atenção individualizada, se não é possível ter um pai ou uma mãe, que tenha um padrinho, que será preparado, assim como a criança. Mas veja bem, não é para bebês, o projeto foi criado para atender crianças e adolescentes com perfil remoto para adoção".
Lindacir falou sobre a substituição do formato Abrigo das Crianças pelo Casa Lar, que acolhe crianças e adolescentes que, por determinação da Justiça, foram retiradas do convívio familiar devido a maus tratos, abandono, negligência, violência doméstica ou abuso sexual. "Porém ainda não é o ideal. Nós sabemos que pelo plano de convivência familiar e comunitária se prevê outro modelo que são as famílias acolhedoras".