Duas mulheres sudanesas foram condenadas à morte por apedrejamento, por terem cometido adultério. Elas foram consideradas culpadas ao final de um processo em que não foram auxiliadas por um advogado e que foi julgado em árabe, que não é compreendido por nenhuma das duas rés.

Sadia Idriss Fadul foi condenada no dia 13 de fevereiro, e Amouna Abdallah Dldoum no dia 6 de março. As sentenças podem ser executadas a qualquer momento, segundo um comunicado da organização de direitos humanos Anistia Internacional

As duas mulheres pertencem a uma tribo que não fala árabe, mas os processos, realizados no estado central de Ghezira, se desenvolveram em árabe e sem a presença de intérpretes. A Anistia Internacional afirmou ainda que "uma das mulheres, Sadia Idriss Fadul, está com um de seus filhos na prisão com ela".

O homem que foi processado pelo mesmo crime - cometer o adultério com Fadul - foi solto porque não havia provas suficientes contra ele.