Direito de Família na Mídia
Travestis comemoram entrada em universidades e esperam diálogo mais saudável
22/01/2016 Fonte: Agência BrasilO Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 teve 278 participantes que puderam usar os nomes sociais para fazer as provas. Nesta semana, com o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), algumas dessas pessoas - travestis, mulheres e homens transsexuais - puderam celebrar a aprovação e as novas perspectivas de vida com a entrada na universidade.
O espaço acadêmico ainda é pouco ocupado por trans e travestis e a representatividade na universidade é, para Ana Flor Fernandes Rodrigues, de 19 anos, fundamental. A jovem, que é moradora de Várzea, bairro do Recife onde fica a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), fez o Enem pela segunda vez e teve a felicidade de ver seu nome entre os aprovados no curso de pedagogia. Para Ana Flor, esta é uma oportunidade de ampliar a visão que a sociedade tem da comunidade trans: "A pedagogia agora vai fazer com que eu consiga falar sobre mim", explica.
''A partir do momento que eu começar a estudar [pedagogia], ela fará com que eu seja dona das minhas próprias narrativas, e não mais um objeto de estudo", disse Ana Flor. Leia mais.