Direito de Família na Mídia
Livro personalizado auxilia no processo de adoção internacional
01/01/2016 Fonte: CNJ“Não acredito, essa história é igual a minha”, surpreendeu-se o menino Mateus*, de dez anos, ao ler o livro “As botas do menino anjo”, elaborado por funcionários da Vara de Infância e Juventude (VIJ) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que conta a história de um menino, que assim como ele, acaba de ser adotado por um casal de italianos.
O livro infantil personalizado foi entregue à criança e aos seus pais como forma de recuperar e eternizar a história da criança até sua adoção, e se tornou uma metodologia importante para o sucesso do processo de adoção internacional, que dura, em média, oito meses. Entre 2008 e 2015, ocorreram 657 adoções de crianças do Cadastro Nacional de Adoção - gerido pela Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - , por pretendentes internacionais.
Desde 1999 foram realizadas, no Distrito Federal, 32 adoções internacionais, sendo 22 delas por pais italianos, e as demais por pais franceses, norte-americanos, alemães e australianos. De acordo com Thaís Botelho Corrêa, secretária-executiva da Comissão Distrital Judiciária de Adoção (CDJA) da VIJ e autora dos livros personalizados, os estrangeiros que se habilitam para adotar crianças no país sabem que o perfil é de crianças mais velhas e de grupos de irmãos, ao contrário de países como a Rússia e a China, cujas crianças aptas para serem adotadas são quase sempre bebês e de raça branca. “Os italianos nos relatam que se identificam com a forma de educação brasileira, a festividade e a língua”, diz Thaís. Leia mais.