Direito de Família na Mídia
Luta pelo fim da violência contra a mulher: avanços e retrocessos
27/11/2015 Fonte: Gazeta do PovoEm março de 2015, foi aprovada a Lei do Feminicídio, que pune com mais rigor o crime praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Ações da Lei Maria da Penha foram aprimoradas com a criação de varas especiais da mulher em várias cidades. No entanto, durante todo o ano foram colocados para a sociedade brasileira pontos polêmicos que afetam diretamente a vida das mulheres, buscando restringir direitos conquistados e estabelecidos, inclusive, na Constituição de 1988.
Assim, o conservadorismo e o machismo se fizeram presentes em várias situações: a bancada conservadora do Congresso Nacional propôs que não se deva fornecer a pílula do dia seguinte e nem atender as mulheres vítimas de estupro ou realizar o aborto legal; a discussão distorcida da chamada “ideologia de gênero” patrocinada pela Igreja Católica e por igrejas evangélicas, quando da elaboração e aprovação dos planos municipais da educação; as imagens e frases totalmente desrespeitosas e claramente machistas com relação à nossa presidente da República; a discussão do primeiro assédio sexual, que começou com comentários sexuais nas redes sociais sobre uma menina de 12 anos, revelando a realidade das nossas crianças e adolescentes frequentemente assediadas; as mulheres na Marcha das Mulheres Negras foram atacadas por manifestantes de oposição ao governo que portam armas e são a favor da ditadura militar; e houve aumento no número de assassinatos de mulheres jovens. Leia mais.