Direito de Família na Mídia
Juizado de Porto Alegre adota justiça restaurativa durante acolhimento
02/09/2015 Fonte: CNJA Justiça Restaurativa me proporcionou uma vida melhor. A afirmação é de Adilson Alves, coordenador do Serviço de Acolhimento da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) de Porto Alegre, que, na manhã da terça-feira (25/8), foi um dos participantes do Encontro de Lançamento e Planejamento da implantação do Programa Justiça Restaurativa para o Século 21 (JR21) junto ao 2º Juizado Regional da Infância e Juventude (JIJ) de Porto Alegre. Ao adotar as práticas restaurativas, a unidade judiciária pretende dar ênfase à área de proteção especial (serviços de acolhimento institucional).
Mais do que a maioria dos participantes, Adilson sabe o poder transformador das práticas restaurativas. Em 2006, era um adolescente que foi apreendido por roubo de carro. “Era a minha primeira missão na facção criminosa que eu iria integrar”, explicou. Na época, foi aplicado o cumprimento de uma medida socioeducativa de 45 dias. Depois disso, o jovem conheceu o Juiz Leoberto Narciso Brancher, atualmente coordenador do Programa JR21, que lhe apresentou a Justiça Restaurativa.
Já Daiane Vidor viveu o outro lado de uma outra história, como vítima. Em 2002, ela teve a casa invadida por três jovens que fizeram toda a família refém. “Eram meus vizinhos, eu brincava com eles na rua. O Dr. Leoberto propôs trabalhar o caso na Justiça Restaurativa. Achei que, num primeiro momento, isso me faria mal”, contou Daiane. “Com o passar do tempo, fui assimilando, aprendendo a ver o lado do outro, seus motivos. Acredito muito nesse programa porque vivi tudo isso”, afirmou a jovem. Leia mais.