Direito de Família na Mídia
Psicólogo conta a mudança com a experiência de ser pai solteiro e homoafetivo
12/08/2015 Fonte: D24amManaus - “Troquei a cerveja da balada por uma mamadeira de leite. Troquei as roupas de marca por fraldas descartáveis. Troquei os perfumes franceses pelo cheiro de colônia de bebê. Troquei as baladas noturnas por embaladas noturnas, em uma rede. Troquei as tecnologias que tanto amo, por chupetas e brinquedos de plástico. Troquei as chegadas pela manhã em casa, depois das festas, pelo despertar matutino bem cedo. Tudo isso só para ver um sorriso capaz de iluminar o meu mundo”.
É dessa forma que o psicólogo E. H., de 37 anos, explica como sua vida mudou, quando, há cerca de sete anos, abriu as portas de sua casa para um bebê — filho adotivo que ele prefere chamar como “meu filho e ponto final”. O fato (que não veio da iniciativa dele, surgiu de uma terceira pessoa) era algo que, até então, ele não imaginava para si.
“Nunca sequer pensei na possibilidade nem tinha desejo, mas a situação acabou acontecendo. Uma conhecida minha me procurou, pedindo minha ajuda, pedindo para que eu cuidasse do filho dela. Não pude negar a ela o socorro e, como em muitos filmes, aquele bebezinho foi deixado na minha porta e mudou minha vida para sempre”, contou H., responsável por um ‘bebezinho’ que completou, na última terça-feira (4), 7 anos de vida. Leia mais.