Direito de Família na Mídia
Adoção Tardia Continua Sendo Desafio em Catanduva
22/06/2015 Fonte: O Regional.comA adoção de crianças e adolescentes mais velhas, também chamada de adoção tardia, continua sendo um grande desafio em Catanduva. Segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude da cidade, Alceu Correa Júnior, crianças a partir dos oito anos dificilmente conseguem encontrar um pretendente que queira adotá-las.
Até maio deste ano a cidade tem 28 pretendentes para realizarem a adoção. O número de crianças e adolescentes acima dos 12 anos até os 18 é de cinco menores. Não havia até o mês passado crianças abaixo dos 12 anos, prontas para a adoção. O número é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Até maio do ano passado a cidade tinha uma criança abaixo dos 12 anos, apta para a adoção, dez adolescentes com mais de 12 anos e 32 pretendentes para realizarem a adoção.
Segundo Júnior, as crianças disponíveis para a adoção que estavam até maio deste ano geralmente não se encaixam no perfil dos pretendentes. “Realmente o recém-nascido tem procura de sobra, mas é pequena a quantidade. Por isso que a Casa Terapêutica Lírios dos Vales, que cuida do projeto ‘Abraçar-te’ de acolhimento de adolescentes está com o projeto de apadrinhamento afetivo, que acredito que vai ajudar. Pessoas que queiram colaborar com uma criança e adolescente, isso com crianças e adolescentes em situação de adoção, mas que não conseguem pais. Essas crianças e adolescentes poderão ser apadrinhados por famílias. Essa ajuda seria no caso de reforço escolar visitas na instituição, na casa do padrinho, ou até mesmo no caso de necessidade de material”, disse o juiz. Leia mais.