IBDFAM na Mídia
Lei da Guarda Compartilhada - "O compartilhamento é a possibilidade de contato"
19/01/2015 Fonte: Portal A tribunaTitular da 1ª Vara de Família e Sucessões de Cuiabá, Capital do Mato Grosso, a juíza Angela Gimenez tem larga experiência nas relações que envolvem casais, pais e filhos. Os 16 anos na área lhe credenciaram, inclusive, a colaborar com os senadores do seu Estado durante a formatação da nova Lei da Guarda Compartilhada, que entrou em vigor no mês passado, após aprovação no Congresso Nacional e sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). A juíza é uma entusiasta da nova regra, que determina que, em caso de separação dos pais, as responsabilidades que envolvem as crianças e o tempo de convício com elas devem ser divididos igualitariamente. Defende a nova lei com argumentos científicos e acredita que o Judiciário não deixará de aplicá-la integralmente. Leia a seguir alguns trechos da entrevista concedida para A Tribuna, ontem, em um apartamento que a magistrada tem em Praia Grande.
Desde quando a senhora atua nessa área?
Me formei (em Direito) na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, sou paulista, mas estou no Mato Grosso há mais de 30 anos. Tenho 56 anos, fui advogada, professora universitária e sou juíza desde 1999, sempre atuando em Varas de Família. Também sou presidente da seção Mato Grosso do IBDFAM - Instituto Brasileiro de Direito de Família. Esse instituto é especializado e pretende não apenas implementar a utilização da lei e dar um vertente humanista, mas também atua junto ao Congresso Nacional visando as inovações. Uma das questões que temos tratado é o novo Estatuto das Famílias, para qualificar um pouco melhor essas leis. O instituto é composto por oito mil pessoas e é interdisciplinar, não é só ligado ao Direito, temos vários profissionais. Leia mais.