IBDFAM na Mídia
Além de mais de meio milhão de brasileiros, a pandemia matou o amor
26/07/2021 Fonte: Jovem PanA pandemia matou o amor. “Até que a morte nos separe” não vale mais. Aquela cena de emoção e lágrimas diante do altar já está em desuso, tantas são as separações de casais e pedidos de divórcio. A culpa é da pandemia. O convívio prolongado cansou muita gente. Ninguém aguenta mais ninguém. Alguns ainda vão tentando, mas aquele grande amor, aquela jura de amor, o “até que a morte nos separe”, está condenado ao descrédito. Só no ano passado, 2020, foram registrados 43.800 processos de divórcios no país, de acordo com dados do Colégio Notarial do Brasil, o que representou 15% de aumento em relação a 2019. Além de mais de meio milhão de brasileiro, a pandemia matou o amor de muitos casais. Tem muito marido dormindo no sofá. E um divórcio não é simplesmente uma separação. Não. Há muitas implicações judiciais, além da guarda dos filhos, quando há.
Chegou-se a um ponto em que as separações são resolvidas até por videoconferência, conforme determina norma do Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Não faz muito tempo, os casais precisavam esperam ainda dois anos até chegar ao divórcio. O presidente do Instituto Brasileiro do Direito de Família – IBDFAM, Rodrigo Cunha Pereira, observa que o mundo jurídico precisou se adaptar aos novos tempos.