IBDFAM na Mídia
As consequências de quando a Justiça volta atrás em adoções
24/04/2021 Fonte: ÉpocaEra por volta de 20 horas da sexta-feira 20 de novembro quando o telefone da dona de casa Carolina Alves Bella, de 43 anos, tocou. Do outro lado da linha, sua advogada trazia uma notícia que desestabilizaria toda a família: uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinava que Maria (nome fictício), a filha adotiva de Carolina e Manuel, fosse devolvida para a família biológica, aos cuidados da avó paterna, após mais de seis anos sob a guarda deles.
Para a advogada Silvana do Monte Moreira, presidente da Comissão Nacional de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, casos como esses abalam as famílias envolvidas na adoção legal e acabam desestimulando e trazendo descrença ao processo. Ela destacou que, para uma família se tornar apta para adotar uma criança, é preciso passar por uma complexa habilitação e cumprir uma série de requisitos que incluem avaliação psicológica, criminal e laudos da assistência social, entre outros.