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'Segredos de Justiça' encerra segunda temporada com história sobre diversidade
04/07/2017 Fonte: TJRJUm homem sobrevive a um câncer e, percebendo a brevidade da vida, decide se separar da esposa para assumir a paixão pelo melhor amigo. A separação causa tristeza e mágoa à mulher, que teme pela reação do filho do casal. A história de Bruno e Camila foi tema do último episódio da segunda temporada de “Segredos de Justiça”, série inspirada no livro “A vida não é justa” da juíza Andréa Pachá, e exibida aos domingos no Fantástico, da Rede Globo.
Com a concretização do divórcio, Bruno poderá se casar com Pedro, uma vez que a união entre pessoas do mesmo sexo é permitida no Brasil. Em 2013, o Conselho Nacional da Justiça (CNJ) publicou a resolução 175, que garante aos casais homoafetivos o direito de se casarem no civil. Com a resolução, tabeliães e juízes não podem se recursar a registrar a união.
O trâmite para o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo é o mesmo da união entre heterossexuais, ou seja, é preciso comparecer ao Cartório de Registro Civil mais próximo à residência, com os documentos solicitados e presença de duas testemunhas. Em seguida, paga-se a taxa, que varia de acordo com o estado, e marca-se a data.
“Segredos de Justiça”
A segunda temporada da série exibida aos domingos, no Fantástico, teve cinco episódios. No primeiro, o marido pede divórcio à esposa, com quem está há mais de 40 anos, ao descobrir que ela tem um perfil em uma rede social. O segundo episódio retrata uma mulher vítima de violência doméstica e o terceiro, um casamento abalado por redes sociais. No quarto episódio, uma jovem busca sua mãe biológica. A atriz Glória Pires interpreta a juíza Andréa Pachá.