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Menina afastada da mãe por ir à umbanda voltará para casa
Após ter sido afastada da mãe por suposto racismo religioso, uma menina que foi levada à umbanda pela sua genitora poderá retornar para casa. Conforme apuração do jornal Estado de Minas, os advogados de defesa já possuem uma ordem judicial que permite que a adolescente retorne aos cuidados da mãe.
O caso iniciou em maio, quando a 2ª Vara da Infância e Juventude de Ribeirão das Neves (MG), a pedido do Ministério Público de Minas Gerais – MPMG, determinou que a garota de 13 anos ficasse em um abrigo municipal. Tanto o MPMG quanto o Conselho Tutelar local afirmaram ter havido "desvirtuamento da realidade fática".
A mãe foi afastada da filha após a direção da escola ter acionado o CT de Justinópolis alegando que a menina usava guias e colares de proteção de orixás, apresentava marcas no braço e tinha crises de convulsão.
A defesa da mãe alega que o documento do MPMG, órgão que propôs a retirada da guarda da filha devido a um tratamento espiritual na umbanda, contém afirmações que podem indicar um caso de intolerância religiosa.
O MPMG alega ter adotado medidas imediatas visando a proteção da adolescente assim que tomou conhecimento do caso. “As informações colhidas nessa fase inicial das investigações apontavam diversas violações de direitos, notadamente à saúde, já que ela estaria sendo submetida a lesões corporais, ingestão de bebida alcoólica, restrição da liberdade de ir e vir e omissão de tratamento por equipe de saúde”, afirma o órgão.
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