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Dica IBDFAM: 5 momentos em que Stranger Things, série de sucesso mundial, dialoga com o Direito das Famílias
A nova temporada de Stranger Things estreou recentemente na Netflix, para o deleite dos fãs do “mundo invertido”. Indo muito além da fantasia, o roteiro da série traz analogias e diálogos diretos com temas que permeiam o Direito das Famílias contemporâneo. Confira, a seguir, como a trama usa o sobrenatural de pano de fundo para abordar questões como socioafetividade, homossexualidade e saúde mental.
1 - Socioafetividade
A relação de Eleven (Millie Bobby Brown) com Hopper (David Harbour) e, mais recentemente, com Joyce (Winona Ryder), é retratada de forma sensível sob o ponto de vista da socioafetividade. No carinho, cuidado e segurança oferecido pelos personagens, a jovem encontrou seu lar.
2 - Maternidade solo
O enredo de Joyce, que cuida sozinha dos filhos, também expõe os desafios da maternidade solo, do machismo e da dupla jornada. Ainda na primeira temporada, quando o filho caçula desaparece, a personagem sai à procura dele sozinha, ao mesmo tempo em que segue tendo que prover o sustento da casa e cuidar também do filho mais velho.
3 - Saúde mental
Vilão da nova temporada, o Vecna pode ser entendido como uma alegoria para a depressão, que foca em pessoas traumatizadas e naqueles que passam por um momento difícil. Por meio da escuridão, o monstro suga toda a energia vital das vítimas, deixando para trás apenas a sombra de quem um dia foram.
4 - Luto familiar e afeto
Incapaz de fugir da angústia do passado, Max (Sadie Sink), que perdeu o meio irmão na terceira temporada e segue se sentindo culpada pela morte dele, descobre no apoio inabalável dos amigos a força para dar o primeiro passo. A trama revela a importância da escuta e do afeto incondicional para lidar com o luto familiar e o trauma.
5 - Homoafetividade
Ambientado nos anos 1980, o seriado introduziu na terceira temporada a primeira personagem homossexual. Os novos episódios enfocam o conflito de Robin (Maya Hawke) para expor seus sentimentos por outra garota. Mais do que o medo da rejeição, ela teme ser vítima do preconceito latente da época.
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