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Atuação diferenciada do advogado em Família e Sucessões é tema de artigo da Revista Científica do IBDFAM
“A abordagem do advogado para o atendimento do cliente e a sua atuação diferenciada em Direito de Família e Sucessões” é o tema do artigo assinado pela advogada Jenifer Scapin Zagatti que integra a 47ª edição da Revista IBDFAM: Famílias e Sucessões. A publicação científica do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM reúne estudos, teses e decisões com análises de especialistas. Assine!
“Para que o advogado atue em Direito de Família e Sucessões não é necessário que seja especializado, porém, obviamente, quando ele é devidamente especializado, é certo que estará mais bem preparado para oferecer um serviço de melhor qualidade, com conhecimento mais detalhado sobre o assunto”, defende a autora.
Segundo Jenifer, assim também será se ele se capacitar em outras formações complementares, como em Psicanálise, advocacia colaborativa, Direito sistêmico, dentre outras que, de acordo com a advogada, “possam lhe conferir um melhor autoconhecimento e, consequentemente, um melhor conhecimento do outro”.
“Isso porque o advogado em Direito de Família precisa saber lidar com a confusão de sentimentos do cliente e é fundamental que os sentimentos da própria pessoa do advogado não sejam transferidos ao seu cliente, como se o profissional deduzisse simplesmente o que o cliente quer para o resultado do conflito”, define Jenifer.
A falta de capacitação e preparo que lhe permita perceber melhor o cliente pode acabar por prejudicá-lo. “Dessa forma, é importante que os advogados atuantes em Direito de Família e Sucessões se capacitem para identificarem melhor os elementos e soluções para o conflito e também para deixarem que o próprio cliente seja o responsável pela escolha do caminho de solução.”
“A proposição dos caminhos é nossa, mas a escolha deve sempre ser dele. Por isso, atuar em Direito de Família e Sucessões não é apenas saber das leis atinentes a tais questões, mas também saber das próprias famílias, dos sentimentos envolvidos em suas relações e, assim, saber como lidar com eles produtivamente para a solução do conflito”, pontua Jenifer.
Novo cenário com a pandemia da Covid-19
A advogada observa que os profissionais devem estar atentos às novas realidades, como o cenário inédito diante da pandemia da Covid-19. “No tocante aos estudos, muitos cursos que antes não tínhamos como fazer de forma on-line agora passaram a ser disponibilizados, abrindo uma gama enorme de opções para que os profissionais possam se desenvolver melhor”, destaca.
“O desafio é saber escolher quais são os cursos realmente bons diante de tantas opções. Daí a necessidade de pesquisar a proveniência e currículo do profissional que oferta o curso, bem como a experiência dele para poder ensinar. É sempre bom estarmos atentos também às indicações sobre o curso”, sugere Jenifer.
Sobre os conflitos familiares, a pandemia empurrou para soluções mais práticas e ágeis. “Como a proposição de reuniões extrajudiciais online com as partes, bem como disponibilizar para o cliente os serviços de equipe multidisciplinar que possa ajudar na solução do conflito, de modo que não dependamos mais apenas do desenrolar do processo judicial para isso.”
“É verdade que nem sempre o cliente estará aberto a tais opções, porém cabe a nós sabermos da existência delas e dos seus resultados positivos, para que ao menos possamos ofertá-las, com o objetivo de oferecer um trabalho completo, especializado e de melhor qualidade”, conclui Jenifer Scapin Zagatti.
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