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Dica IBDFAM: Filme A Filha Perdida discorre sobre conflitos no exercício da maternidade

Em A Filha Perdida – filme da Netflix que marca a estreia da atriz Maggie Gyllenhaal na direção –, Olivia Colman interpreta Leda, uma mulher que vê os fantasmas de seu passado atordoarem suas férias de verão. Sua estada em um hotel à beira-mar muda drasticamente diante das interações com uma jovem mãe, que despertam antigas lembranças na protagonista.
“Drama psicológico baseado no livro homônimo de Elena Ferrante, com a atuação ímpar de Olivia Colman, A Filha Perdida traz temas envolventes para o Direito das Famílias porque discorre sobre os conflitos emocionais e seus reflexos relacionados ao exercício da maternidade”, define a advogada Janete Garcia, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM.
Ela acrescenta: “O sentimento de culpa por não ter sido a mãe modelo que a sociedade cobra e, ao mesmo tempo, a certeza de que a vivência emocional e profissional também são imprescindíveis na vida da mulher servem de base para o desenvolvimento da trama, que trabalha cenas do passado entrelaçadas com o momento presente e que revelam a solidão e as suas angústias da personagem principal”.
Realidade velada
“É um filme sensível, intimista, reflexivo e trabalha com uma realidade, quase sempre velada nos dias atuais, arraigada na cultura de que a mãe ideal deve curvar-se, diuturnamente, sobre a criação dos filhos. É uma desconstrução de que a mulher, necessariamente deve ser uma mãe perfeita e dedicada”, comenta Janete Garcia.
Para a advogada, o longa-metragem fala intimamente ao universo feminino. “São questões inquietantes porque, na verdade, muitas mães, em tempos de vida tão conturbadas, têm os mesmos desejos da personagem, mas que não o revelam por vergonha ou mesmo por medo de serem julgadas”, conclui.
A FILHA PERDIDA
Filme. Drama. Direção: Maggie Gyllenhaal. Com Olivia Colman, Dakota Johnson, Jessie Buckley e Ed Harris.
Disponível na Netflix.
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