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Conciliação é a aposta do Judiciário catarinense para restabelecer diálogo em processos de família
A Comarca de Chapecó do Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC tem acionado estratégias de conciliação e mediação para restabelecer o diálogo entre as partes envolvidas e, assim, solucionar conflitos no âmbito do Direito das Famílias. Em sessão realizada na última semana, com a presença de profissionais mediadores, foram criadas alternativas de resolução para as questões trazidas ao processo.
Segundo a mediadora Caroline Medeiros Colombi, o papel da mediação deve ser neutro e imparcial, para atuar como facilitador do diálogo. "O acordo se torna consequência dessa comunicação. Entre os princípios regidos pela mediação estão o sigilo, a confidencialidade, a voluntariedade, a informalidade, a isonomia e a autonomia da vontade", pontuou durante a sessão.
A especialista ressaltou que a missão da mediação é fazer com que as partes consigam construir o acordo com autonomia e que este deve ser um momento seguro e confiável para os envolvidos.
Importância acentuada na pandemia
Para a advogada Ana Gerbase, presidente da Comissão de Mediação do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, a advocacia tem papel fundamental na busca por solução dos litígios no contexto da pandemia do Coronavírus. Em entrevista no ano passado, a especialista destacou o crescimento de conflitos relacionados à convivência com filhos e ao pagamento de alimentos, contexto em que operadores do Direito devem estimular a pacificação e o diálogo.
“Com a mediação, os casos se resolvem de forma célere e eficaz. Quando as próprias partes encontram soluções concretas para seus problemas, saem do conflito fortalecidas e confiantes. Um Direito mais humanizado é necessidade que se impõe. A pacificação social é um sonho, ainda um pouco distante de ser alcançado, mas possível.” Leia a entrevista na íntegra.
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