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Universidade portuguesa sediará núcleo acadêmico do IBDFAM
O Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM vai instalar na Universidade de Lisboa, em Portugal, um núcleo acadêmico. O objetivo é promover, em caráter interdisciplinar, estudos, pesquisas e discussões sobre as relações de família e sucessões, bem como organizar eventos correlatos ao tema.
As atividades do núcleo serão iniciadas no dia 11 de abril, quando também será realizado o evento Colóquio Luso-brasileiro de Direito de Família, que contará com a participação de expressivos civilistas portugueses e de membros da diretoria do IBDFAM, além de professores lusitanos e brasileiros debatendo temas latentes pela ótica comparada.
De acordo com Zeno Veloso, diretor nacional do IBDFAM, a ideia surgiu quando ele foi convidado pelo Núcleo de Estudos Luso-Brasileiro (NELB), formado por estudantes de graduação e pós graduação, a organizar uma delegação que o acompanhasse para participar do Colóquio.
A conversa evoluiu e surgiu a possibilidade de se formar um núcleo acadêmico para trabalhar dentro da Universidade de Lisboa, com o objetivo de divulgar os assuntos da área, organizar convênios, palestras, eventos e também um intercâmbio com o Brasil. Em conversa com Adriana Hapner, diretora nacional do IBDFAM e que também participará do Colóquio, Zeno conta que a matéria foi melhor pensada e, posteriormente, aprovada.
“Encaramos isso com o maior interesse, e a partir de agora teremos um contato para, quem sabe, organizar convênios, simpósios e demais eventos. É uma braço a mais do IBDFAM”, afirma Zeno Veloso.
Para Marcelo Bürguer, presidente da Comissão de Relações Acadêmicas do IBDFAM e que também estará em Portugal para o evento, a pretensão do núcleo acadêmico é de levar o IBDFAM e seus ideais para além das fronteiras nacionais, dialogando, aprendendo e até mesmo mesmo ensinando juristas de outros países.
“A expectativa é simples, ainda que com grande potencial: fomentar o diálogo interinstitucional, seja por meio de pesquisas conjuntas, seja pela realização ou participação em eventos acadêmicos. A partir daí, somente o futuro poderá dizer quais frutos colheremos. Afinal, naquele feliz e hoje longínquo ano de 1997, quem poderia sonhar que o IBDFAM chegaria onde chegou?”, ressalta.
A primeira diretoria do núcleo internacional, inédito no Instituto, também será nomeada em 11 de abril por Zeno Veloso e Adriana Hapner, composta por cinco pessoas entre portugueses e brasileiros.
Projeto pode inspirar núcleos brasileiros
Após todo o processo para a instalação e funcionamento do núcleo acadêmico do IBDFAM em Portugal, Zeno Veloso diz que a ideia o motivou a pensar se seria possível ter esse mesmo projeto nas universidades do Brasil.
“É uma ideia muito interessante. Vamos submeter à direção nacional, pensar os prós, os contras e vamos ver se a gente não cria logo isso no Brasil. Acho que esse é um grande mérito ao futuro e desenvolvimento do IBDFAM”, finaliza.
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