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“Eu já sabia que era meu filho, mesmo sem tê-lo visto”
Os cirurgiões-dentistas Elaine Fadel Brückheimer e William Nívio dos Santos, que vivem em Araruama, no Rio de Janeiro, são exemplos de caso de Busca Ativa que deu certo. Eles decidiram adotar depois que ela terminou o curso de pós-graduação e estavam com a vida financeira estabilizada. O casal frequentou dois grupos de adoção: o Ana Gonzaga e o Flor de Maio, onde, conforme a cirurgiã, aprenderam a ter paciência, perseverar e ser flexíveis.
“Recebemos um e-mail do Ana Gonzaga informando que havia uma criança de cinco meses internada no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, portadora de Síndrome Nefrótica Congênita. Estava prestes a ser submetida à cirurgia para remoção do rim direito e se alimentava somente por sonda gástrica. Ele não conseguia mamar mais do que 30ml na mamadeira. Corria risco de morte. Com seis meses pesava somente dois quilos e oitocentos gramas. Além disso, também era portador de hipotireoidismo. A genitora o abandonou no hospital aos quatro meses de vida e, logo depois, o padrasto levou embora todas as roupinhas do Cauã. As mães de outras crianças internadas é que providenciaram um pequeno enxoval para ele. Eu já sabia que era meu filho, mesmo sem tê-lo visto”, conta a mãe.
Atualmente, Cauã, seis anos, continua frequentando o nefropediatra a cada três meses. O hipotireoidismo foi revertido aos três anos de idade e, aos quatro, ele parou de tomar a medicação para a síndrome nefrótica congênita. Os exames estão todos normais. “Ele é uma criança adorável, um filho maravilhoso. Tenho muito orgulho dele por ter vencido tantos desafios e provações, mesmo sendo tão pequenino. Agradeço por continuar me ensinando tanta coisa”, complementa Elaine.
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