Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) registrou a inscrição de seu associado de número 11 mil. Nascida e criada em Niterói, no Rio de Janeiro, trata-se da defensora pública Tânia Soares Silva. Ela cursou direito na Universidade Federal Fluminense e, logo após o término da faculdade, começou os estudos para prestar concurso público. Em 1998, ingressou na Defensoria Pública do Rio de Janeiro, onde já atuou na área cível, criminal e Tribunal do Júri. Nos últimos dez anos, se dedica exclusivamente à seara de família.

“Conheço o IBDFAM há algum tempo, embora o Congresso de Direito de Família, sediado no Rio de Janeiro, nos dias 21 e 22 de novembro, tenha sido o primeiro do qual participei. Anteriormente, mesmo sem ser associada, já assinava a Revista IBDFAM – Famílias e Sucessões e acompanhava o portal. Decidi me associar para me aproximar do Instituto que agrega o que há de melhor na doutrina brasileira do Direito de Família. Como uma entidade especializada na matéria que congrega entre seus membros juristas de alta estirpe no cenário nacional, fazer parte me deixa honrada”, conta a defensora pública.

Tânia Silva acrescenta que sua filiação ao IBDFAM também se deu por conta do amparo jurídico e pelo caráter humano sempre lembrado em cada publicação do instituto. “As inovações na matéria são analisadas à luz dos princípios constitucionais e, melhor, são propostos novos enfoques objetivando o amparo de todas as espécies de núcleos familiares”, diz.

Ela revela que com o Direito e o trabalho na Defensoria Pública, tem tido a felicidade de conseguir alterar situações de vida de seus assistidos para melhor. Ela diz que a luta é grande, os obstáculos são diversos, mas o resultado, via de regra, lhe recompensa e a deixa muito feliz com a profissão.

“Atualmente, felizmente, o Direito de Família vem sofrendo grandes modificações para se adequar às novas formas de famílias, cuja base é a relação de afeto e de cuidado entre os membros que as compõem. O lado puramente patrimonial e patriarcal vem dando lugar a um direito mais consentâneo com as necessidades das famílias do século XXI”, afirma.