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Comissão de Gênero e Violência Doméstica do IBDFAM participa de campanha pelo fim da violência contra a mulher
Está acontecendo, simultaneamente em mais de 150 países a campanha “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. No Brasil, a campanha teve início no dia 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra), com o objetivo de destacar a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, e vai até o próximo dia 10.
Para Adélia Moreira Pessoa, presidente da Comissão de Gênero e Violência Doméstica do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), a violência contra a mulher é violência contra a família e as intervenções do estado precisam ir além da responsabilização criminal do autor, “enfatizando-se o exercício da cidadania das mulheres, as possibilidades de acesso à rede de serviços e à Justiça, buscando-se a implementação de ações educativas de prevenção, o fortalecimento das redes de atendimento e a capacitação de seus profissionais”.
É preciso frisar que a violência de gênero, especialmente contra as mulheres, é um fenômeno complexo, suas causas são múltiplas e de difícil definição. No entanto, afirma Adélia, suas consequências são devastadoras para mulheres, crianças, adolescentes e idosos, vítimas diretas ou indiretas dessas agressões. “Vão muito além daquele ato e de seus efeitos imediatos, gerando uma reprodução geracional dessa violência”, disse.
A presidente da Comissão de Gênero e Violência Doméstica do IBDFAM reflete que a violência de gênero representa hoje grave problema de saúde pública, com características de “verdadeira pandemia”. “É a família e a sociedade que estão em jogo. A violência contra a mulher é um problema de todos nós. Juntamente com outros órgãos e entidades, a Comissão Nacional de Gênero e Violência Doméstica vem realizando variadas atividades, não só para os operadores de direito, mas também em escolas, universidades, órgãos e entidades, bem como na sociedade em geral, tudo com o objetivo de promover debates e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres”, ressalta.
Leia aqui entrevista com Adélia Moreira Pessoa, presidente da Comissão de Gênero e Violência Doméstica do IBDFAM, sobre as diretrizes e objetivos da comissão.
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