Está acontecendo em São Paulo o 20° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade. O festival, que é considerado o maior festival LGBT da América Latina, fica em São Paulo até o dia 18 de novembro e segue para o Rio de Janeiro, do dia 22 de novembro ao dia 01 de dezembro. Com peças, shows, e exibição de documentários, dentre outros, o evento tem como objetivo principal divulgar produções culturais nacionais e internacionais com a temática da diversidade sexual. 

 

Com esse formato, o Mix Brasil cumpre papel político e social, fomentando, por meio da cultura, a convivência e o respeito à diversidade. Em sua vasta programação constam documentários como “O Direito de Amar”, que trata de aspectos legais do registro civil, união estável e da adoção homoparental.

 

Já na sua primeira edição, nos anos 90, quando a militância homossexual ainda não era tão expressiva, o Festival Mix Brasil abordava assuntos relacionados ao direito homoafetivo. De acordo com o diretor do festival, André Fischer, este ano temas inerentes ao direito homoafetivo também tem espaço no festival “desde o Programa Infantil, que exibirá títulos sobre a aceitação das diferenças e a convivência na diversidade, até as comédias mais escrachadas”, enfatizou. 

 

O documentário “Direito de Amar” mostra a vida diária de sete famílias de lésbicas, gays e transexuais da Catalunha, Grécia, Holanda, França, Espanha, Suíça e Itália na luta para ter seus direitos de família reconhecidos pelo Estado. Uma família é uma família em qualquer lugar do mundo. Quando as lésbicas Maria e Martina tiveram seu filho Iven, elas sabiam que problemas com a Justiça chegariam. Elas vivem na Suíça, onde é negado às lésbicas o direito de casar e os procedimentos de inseminação também são proibidos por lei. A adoção também é excluída. E elas não estão sozinhas. Muitos outros cidadãos europeus se encontram na mesma situação. 

 

A programação completa do festival está disponível em: http://www.mixbrasil.org.br/#&panel1-1