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Interdisciplinaridade marca 1º Congresso Nacional sobre Alienação Parental
Advogados, psicólogos, assistentes sociais, profissionais e estudantes das mais diversas áreas participaram do 1º Congresso Nacional sobre Alienação Parental, promovido pela Associação Brasileira Criança Feliz e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por intermédio da Escola Superior de Advocacia (ESA) e parceria da Comissão Especial da Criança e do Adolescente (CECA). O evento aconteceu no último fim de semana em Porto Alegre/RS e teve como tema central "Um olhar jurídico e psicológico", o que permitiu a ampliação dos assuntos discutidos desde os aspectos da Lei 12.318/2010 sobre Alienação Parental - tratados pelo juiz Elizio Perez - às abordagens psicológicas apresentadas por Sandra Baccara, psicóloga especialista em Psicoterapia Infantil e do Adolescente.
De acordo com a advogada Ana Gerbase, coordenadora geral do evento e membro do IBDFAM, todas as participações foram relevantes e as discussões apresentadas por uma equipe multidisciplinar foram enriquecedoras. O advogado Marcos Duarte, presidente do IBDFAM/CE, falou sobre abandono afetivo, os riscos, inseguranças e angústias da subtração internacional de crianças e adolescentes. Já o afeto como valor jurídico foi apresentado pelo advogado Rodrigo da Cunha Pereira, presidente nacional do IBDFAM.
O tema depoimento especial foi tratado pelo juiz José Antônio Daltoé (RS), que mostrou como é importante o cuidado necessário ao ouvir uma criança dentro do Judiciário. O olhar da Justiça nas questões de violência sexual foi tema abordado pela procuradora de Justiça Maria Regina Fay (RS). O juiz Rodolfo Pamplona (BA) utilizou recursos musicais para falar sobre as relações familiares e sobre a alienação parental. "Quebrando a formalidade, a deliciosa palestra do Dr. Rodolfo Pamplona foi um show! Além, claro, da alegria de se ouvir o professor Zeno Veloso, que a todos encanta com seu saber. Fechando com chave de ouro, a homenageada do evento Dra . Berenice Dias brindou a todos com sabedoria e encanto", disse.
O resultado do evento foi muito positivo, de acordo com a coordenadora. "Foram lançadas as sementes de um assunto que ainda precisa ser muito discutido", garantiu. Para a advogada Maria Berenice Dias, vice-presidente nacional do IBDFAM, o congresso foi o primeiro evento que discutiu este tema com seriedade. Segundo ela, a divulgação do assunto tem caráter pedagógico, pois ao conhecer a alienação parental as pessoas começam a analisar se de alguma forma estão agindo incorretamente, assim como foi com o assunto "bullying", por exemplo. Somente a partir destas iniciativas, ela garante, pode ocorrer uma mudança de paradigmas.
Maria Berenice destacou a participação do juiz Elizio Luiz Perez, que elaborou o Projeto de Lei 4.053/2008, resultante na Lei 12.318/2010 - que dispõe sobre a prática da alienação parental. Em sua palestra ela falou sobre o tema "O direito dos filhos de pais separados", com base no novo conceito de família. A advogada aponta que atualmente há uma maior participação do homem na criação dos filhos, principalmente em caso de divórcio. Segundo ela, a discussão interdisciplinar sobre o tema foi provocada inicialmente pelo IBDFAM, mas todos estão reivindicando o florecimento da interdisciplinaridade nas discussões sobre Direito de Família. "As Varas de Família têm enriquecido muito este trabalho conjugado ao abordarem mais o lado das Ciências Psicossociais no que diz respeito ao convívio familiar após separação", cita.
Ana Gerbase conclui que a informação é a melhor forma de combate à alienação parental e o trabalho de divulgação e esclarecimento deve ser constante. Segundo ela, a Associação Brasileira Criança Feliz tem muitos projetos preventivos e tenta alcançar a população de forma bastante abrangente, inclusive levando palestras às escolas, conscientizando alunos e professores da importância do tema. "Sem dúvida o evento contribuiu muito para a divulgação sobre o tema da alienação parental. Todos que ali estiveram presentes certamente passarão adiante a proposta de prevenção e combate à alienação parental", apontou Ana.
Clique aqui para ver as fotos e saber mais sobre o evento.
De acordo com a advogada Ana Gerbase, coordenadora geral do evento e membro do IBDFAM, todas as participações foram relevantes e as discussões apresentadas por uma equipe multidisciplinar foram enriquecedoras. O advogado Marcos Duarte, presidente do IBDFAM/CE, falou sobre abandono afetivo, os riscos, inseguranças e angústias da subtração internacional de crianças e adolescentes. Já o afeto como valor jurídico foi apresentado pelo advogado Rodrigo da Cunha Pereira, presidente nacional do IBDFAM.
O tema depoimento especial foi tratado pelo juiz José Antônio Daltoé (RS), que mostrou como é importante o cuidado necessário ao ouvir uma criança dentro do Judiciário. O olhar da Justiça nas questões de violência sexual foi tema abordado pela procuradora de Justiça Maria Regina Fay (RS). O juiz Rodolfo Pamplona (BA) utilizou recursos musicais para falar sobre as relações familiares e sobre a alienação parental. "Quebrando a formalidade, a deliciosa palestra do Dr. Rodolfo Pamplona foi um show! Além, claro, da alegria de se ouvir o professor Zeno Veloso, que a todos encanta com seu saber. Fechando com chave de ouro, a homenageada do evento Dra . Berenice Dias brindou a todos com sabedoria e encanto", disse.
O resultado do evento foi muito positivo, de acordo com a coordenadora. "Foram lançadas as sementes de um assunto que ainda precisa ser muito discutido", garantiu. Para a advogada Maria Berenice Dias, vice-presidente nacional do IBDFAM, o congresso foi o primeiro evento que discutiu este tema com seriedade. Segundo ela, a divulgação do assunto tem caráter pedagógico, pois ao conhecer a alienação parental as pessoas começam a analisar se de alguma forma estão agindo incorretamente, assim como foi com o assunto "bullying", por exemplo. Somente a partir destas iniciativas, ela garante, pode ocorrer uma mudança de paradigmas.
Maria Berenice destacou a participação do juiz Elizio Luiz Perez, que elaborou o Projeto de Lei 4.053/2008, resultante na Lei 12.318/2010 - que dispõe sobre a prática da alienação parental. Em sua palestra ela falou sobre o tema "O direito dos filhos de pais separados", com base no novo conceito de família. A advogada aponta que atualmente há uma maior participação do homem na criação dos filhos, principalmente em caso de divórcio. Segundo ela, a discussão interdisciplinar sobre o tema foi provocada inicialmente pelo IBDFAM, mas todos estão reivindicando o florecimento da interdisciplinaridade nas discussões sobre Direito de Família. "As Varas de Família têm enriquecido muito este trabalho conjugado ao abordarem mais o lado das Ciências Psicossociais no que diz respeito ao convívio familiar após separação", cita.
Ana Gerbase conclui que a informação é a melhor forma de combate à alienação parental e o trabalho de divulgação e esclarecimento deve ser constante. Segundo ela, a Associação Brasileira Criança Feliz tem muitos projetos preventivos e tenta alcançar a população de forma bastante abrangente, inclusive levando palestras às escolas, conscientizando alunos e professores da importância do tema. "Sem dúvida o evento contribuiu muito para a divulgação sobre o tema da alienação parental. Todos que ali estiveram presentes certamente passarão adiante a proposta de prevenção e combate à alienação parental", apontou Ana.
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Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br