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Mais sensibililidade pode reduzir as dificuldades na execução de alimentos
Ações de alimentos são campeãs nas varas de família do País e esse é um fato que precisa ser discutido. Quais as melhores maneiras de tornar essas ações menos dolorosas para mães, pais e filhos? Para o desembargador Arnoldo Camanho de Assis (DF), diretor do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), um aspecto que contribui para a complexidade dessas situações é a falta de sensibilidade de alguns magistrados. "Alguns juízes não têm perfil para atuarem na área de família, é preciso ter sensibilidade para tratar dessas questões", afirma.
O desembargador trabalhou 11 anos como juiz em uma Vara de Família e revela que para realizar o trabalho com eficiência é preciso que o magistrado seja também um pouco mãe, pai e até psicólogo. Arnoldo vai trazer suas experiências e falar sobre as "Dificuldades na execução de alimentos" no VIII Congresso Brasileiro de Família, que vai ser realizado entre os dias 13 e 16 em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Trabalho em conjunto - O diretor vai abordar também a discussão sobre um trabalho em conjunto entre promotores e juízes para que as ações de família possam ter um desenrolar mais rápido e menos traumático. Além disso, ele discutirá a possibilidade da criação de um projeto de lei que dê prioridade aos processos de família.
A palestra "Dificuldades na execução de alimentos" será realizada no dia 15 de novembro a partir das 15h50. Para conferir toda a programação do evento e se inscrever acesse o site www.ibdfam.org.br/congresso. Participe!
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br