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Cofundador do IBDFAM, Fachin assume STF defendendo diálogo entre Poderes e proteção às famílias

Posse reuniu autoridades e contou com a presença de membros e diretores nacionais do IBDFAM.
Cofundador do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, o ministro Edson Fachin tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal – STF nessa segunda-feira (29). A cerimônia de posse contou com a presença do presidente do IBDFAM, Rodrigo da Cunha Pereira, e da vice-presidente, Maria Berenice Dias.
A sessão solene marcou a posse do ministro Edson Fachin na Presidência da Corte e também no comando do Conselho Nacional de Justiça – CNJ. O ministro Alexandre de Moraes foi empossado no cargo de vice-presidente. Autoridades dos três Poderes estiveram presentes na cerimônia, como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre.
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Em seu discurso, Edson Fachin afirmou que sua gestão será guiada por racionalidade, diálogo e discernimento. “O país precisa de previsibilidade nas relações jurídicas e confiança entre os Poderes. O Tribunal tem o dever de garantir a ordem constitucional com equilíbrio.”
O ministro destacou que buscará estimular o diálogo entre os Poderes e a estabilidade institucional. Também enfatizou a aplicação da Constituição com atenção prioritária a grupos historicamente esquecidos, silenciados ou discriminados, e citou especificamente a população negra, os povos indígenas, as mulheres e as crianças.
“É hora de ouvir mais. Grupos vulneráveis não podem ser ignorados. A escuta é um dever da Justiça, e com a garantia do espaço de autodeterminação das origens plurais das pessoas, povos e comunidades, em igual dignidade”, ressaltou.
Ministro Edson Fachin - Foto por Rosinei Coutinho/STF
Conforme o ministro, a infância estará no cerne da nova gestão. “Devemos colocar a infância e a juventude, a proteção dos idosos e da mulher contra as inúmeras formas de violência, no alto das prioridades do sistema de justiça e da promoção de políticas públicas judiciárias. Enfrentar o feminicídio deve significar que estaremos, pelas famílias e pelas mulheres, em toda parte e por todas elas.”
O novo presidente listou ainda desafios complexos para o Judiciário, como o aumento da judicialização de demandas sociais, as mudanças climáticas, os impactos da transformação digital, a desinformação e o crime organizado em rede.
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