Na 66º edição da Revista IBDFAM: Famílias e Sucessões, a mediadora Karine Jacinto Farias Pacheco da Silva, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, reflete sobre os processos de inventário e partilha.

No artigo “Inventário e partilha: a necessidade da mediação como método adequado ao processo”, ela analisa como a mediação pode deixar de ser apenas uma alternativa pontual para se tornar uma estratégia contínua e necessária à resolução de conflitos.

Karine Jacinto destaca que a mediação pode levar as partes ao diálogo e à compreensão mútua, evitando processos judiciais demorados e promovendo soluções satisfatórias. “Assim, a transformação de conflitos por meio da mediação é apresentada como um processo contínuo, adaptado às necessidades atuais da sociedade e ao sistema judiciário sobrecarregado, promovendo a celeridade processual e o acesso à justiça de forma mais eficiente já que os donos dos conflitos são eles, são as partes envolvidas”, pontua.

A mediadora afirma que no cenário atual, em que a procura por soluções rápidas e eficazes é crescente, a mediação se apresenta como uma solução viável, não só para aliviar o sistema judiciário, mas também para incentivar as partes a participarem ativamente na transformação de seus próprios conflitos, promovendo a autonomia e o empoderamento dos indivíduos em relação aos seus direitos e interesses nas relações familiares e sucessórias.

Segundo ela, a mediação não é somente uma solução temporária ou passageira, mas uma necessidade contínua inserida nas transformações sociais e jurídicas. “Com o aumento das demandas judiciais e a lenta adaptação do direito às mudanças sociais, a mediação surge como uma resposta eficaz e contínua para os envolvidos que exercem seu lugar com plenitude.”

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O artigo completo está disponível na 66ª edição da Revista IBDFAM, publicação com certificação B2 no Qualis/Capes. Acesse pelo site oficial e conheça essa e outras análises sobre o Direito das Famílias e das Sucessões.

Por Débora Anunciação