Notícias
Relatório do CNJ aponta necessidade de reforço das equipes multidisciplinares
O Diagnóstico da Atuação das Equipes Multidisciplinares nas Unidades Judiciárias, disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, constatou a necessidade de ampliação das equipes multidisciplinares que atuam no Poder Judiciário.
A pesquisa do CNJ revelou que apenas 10,3% dos juízes respondentes dispõem de pedagogos na própria equipe, e 59% entendem que seriam necessários um ou dois profissionais dessa área de formação. Além disso, 9,5% das equipes possuem médicos em seu quadro, enquanto 61,8% entendem que seria adequada a existência de, pelo menos, um profissional de Medicina em cada time.
Ainda conforme o levantamento, na Psicologia, são esperados quatro profissionais, em média, mas, na prática, há disponibilidade de dois por unidade. Entre os assistentes sociais, o déficit é menor: há três assistentes sociais em atuação, ante a percepção da necessidade de quatro profissionais.
A sondagem foi realizada pelo Departamento de Pesquisas Jurídicas – DPJ. Na ocasião, 2024, foi enviado um questionário para os magistrados e as varas, respondido por 3.336, sendo 671 juízes e 2.655 profissionais de equipes multidisciplinares, dos quais 90% são assistentes sociais ou psicólogos.
Também foi constatado que as varas exclusivas de Infância e Juventude são as que apresentam mais demandas pelos profissionais da Psicologia e Assistência Social, seguido das varas de Família, Idoso, Órfãos e Sucessões.
Na Infância e na Juventude, as varas pequenas indicam a necessidade de três psicólogos e quatro assistentes sociais, enquanto as varas com mais demanda identificam uma necessidade média de 12 psicólogos e dez assistentes sociais por equipe.
Acesse a íntegra do Diagnóstico da Atuação das Equipes Multidisciplinares nas Unidades Judiciárias.
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br