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Revista IBDFAM: os desafios da exposição excessiva às telas na primeira infância
No cenário tecnológico atual, o uso constante das redes sociais tornou-se um hábito comum a muitas pessoas, incluindo crianças, que são expostas às telas cada vez mais cedo. Essa realidade tem colocado em debate os possíveis riscos ao desenvolvimento psíquico infantil e o papel das famílias, da sociedade e do Estado em reduzir os danos pelo uso excessivo de telas, especialmente na primeira infância.
A questão é tratada no artigo “Parentalidade na era digital: desafios inerentes à exposição excessiva às telas na primeira infância”, de autoria da advogada Morgana Silveira Traslatti, disponível na 64ª edição da Revista IBDFAM: Famílias e Sucessões. Nele, a autora destaca a importância do controle à exposição precoce às telas para minimizar os riscos ao desenvolvimento infantil, conforme indicam estudos da Psicologia e da Neurociência.
“Na primeira infância, o cérebro não está preparado para os estímulos visuais e sonoros provocados pela exposição excessiva às telas, desencadeando em uma maior dificuldade de atenção, autocontrole, exercício da persistência e armazenamento da memória, fazendo com que as crianças se tornem cada vez mais dependentes de recompensas instantâneas”, aponta a autora.
Diante disso, ela destaca o papel do Estado na preservação da integridade psíquica das crianças, “por meio de políticas públicas de conscientização com o objetivo de garantir o desenvolvimento da capacidade cognitiva essencial à vida adulta”.
A autora argumenta que, embora existam pesquisas no ramo do Direito das Famílias a respeito do abandono digital, do cyberbullying e dos riscos do sharenting, pouco se fala dos perigos que estão além do uso exagerado das redes sociais que, da mesma forma, impactam o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
“Por meio de um estudo multidisciplinar, buscou-se apurar as consequências da exposição de crianças a vídeos aparentemente educativos, durante a primeira infância, cujo excesso de estímulos visuais e sonoros provoca sérias consequências ao desenvolvimento psíquico e cognitivo, configurando violação dos deveres inerentes à função parental”, afirma.
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O artigo “Parentalidade na era digital: desafios inerentes à exposição excessiva às telas na primeira infância” está disponível na 64ª edição da Revista IBDFAM: Famílias e Sucessões exclusivamente para assinantes. Assine para conferir o texto na íntegra.
A publicação é totalmente editada e publicada pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, com certificação B2 no Qualis, ranking da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes.
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Por Guilherme Gomes
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br