Notícias
A interface entre Psicologia e Mediação de Conflitos Familiares
A 63ª edição da Revista IBDFAM: Famílias e Sucessões já está disponível para assinantes. Os destaques incluem análises de grandes nomes do Direito das Famílias e das Sucessões sobre temas urgentes na atualidade. Assine e confira todos os textos na íntegra.
Um dos temas examinados na nova edição é “A interface entre Psicologia e Mediação de Conflitos Familiares”. O artigo é de autoria conjunta entre a advogada e mediadora Milene Silva Vieira Ohlweiler, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, e a especialista em Psicologia Jurídica, Vivian de Medeiros Lago.
No texto, as autoras examinam os impactos da integração entre Psicologia e Mediação na seara familiar. Segundo Milene, é fundamental o conhecimento das relações interpessoais que se estabelecem dentro de uma família.
“Os conflitos podem estar descritos pela demanda aparente, no entanto, é preciso descobrir e entender a demanda latente, aquela que está além do que se pode ver, que está nas expressões e nas entrelinhas”, aponta.
“A transformação social pretendida com o fortalecimento dos procedimentos de autocomposição, e em especial a mediação, é uma construção que não se faz sozinha. É importante que o estudo e a implementação de boas práticas como: debates sobre o tema, o pensar coletivo e comprometido com as mudanças sociais, entre outras, estejam no querer daqueles que reconhecem e se comprometem com essa nova cultura”, avalia.
Integração
De acordo com Milene Ohlweiler, a interface entre Psicologia e Mediação de Conflitos Familiares constrói uma integração que vem se mostrando cada vez mais importante e eficaz no cenário atual do Direito das Famílias e das Sucessões. “Essa interação de conhecimentos psicológicos e técnicas de mediação promove um manejo mais adequado dos conflitos familiares, que muitas vezes envolvem questões emocionais complexas e dinâmicas interpessoais delicadas.”
“Essa abordagem possibilita a compreensão das dinâmicas emocionais com a aplicação de técnicas como: a escuta ativa, o acolhimento, a construção do rapport, entre outras, construindo soluções que levam em consideração os interesses e necessidades de todos os envolvidos.”
Essa integração, acrescenta a especialista, também garante uma abordagem mais humanizada e produtiva para a resolução das demandas, “visto que reconhece a complexidade emocional dos conflitos familiares e busca soluções que promovam a harmonia e o bem-estar das partes envolvidas”.
“Vivemos uma cultura do litígio que pode gerar impactos negativos significativos. A integração de saberes aparece como uma ferramenta valiosa e necessária para que se coloque fim às divergências por meio do comprometimento de todos os envolvidos com a solução”, conclui.
A íntegra do artigo está disponível na 63ª edição da Revista Científica do IBDFAM. A publicação é totalmente editada e publicada pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, e possui certificação B2 no Qualis, ranking da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes.
Garanta o seu exemplar por meio do site ou pelo telefone (31) 3324-9280.
Por Débora Anunciação
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br