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Mãe que passou 18 anos sem sobrenome entra na Justiça para retificar registro da filha de 5 anos
Uma mulher que viveu durante 18 anos com apenas o primeiro nome nos documentos luta para que sua filha não passe pelo mesmo.
Hoje, com 19 anos, Maria Raquel Costa de Lima foi adotada aos três anos por Maria de Fátima, que faleceu antes de conseguir ajustar o processo de adoção.
Sem concluir o processo legal, a jovem viveu a maior parte da vida sem sobrenome, até que, por meio de uma ação judicial, conseguiu retificar toda sua documentação.
Quando sua filha nasceu, a certidão de nascimento da mãe ainda não continha os sobrenomes, então a criança foi registrada apenas como Raquelly, hoje com 5 anos.
Ao longo dos 18 anos que passou sem sobrenome, Raquel só tinha a certidão de nascimento. A jovem não tinha RG, CPF, título de eleitor ou carteira de trabalho.
A ausência da documentação se tornou um obstáculo para que a jovem tivesse acesso a serviços básicos.
Para "ganhar" um sobrenome, ela entrou com uma ação judicial de adoção de maiores de 18 anos, realizada pela filha da mulher que adotou Raquel no passado.
A ação de retificação da certidão de nascimento de Raquelly aconteceu após a Defensoria Pública, em parceria com o programa “Sim, Eu Existo!”, auxiliar a emissão de todos os documentos pessoais de Raquel.
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