“Efetividade dos direitos fundamentais” é o tema do XIV Congresso Brasileiro de Direito das Famílias e Sucessões. O evento, iniciativa do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, é um dos mais aguardados do calendário jurídico e acontece nos dias 25, 26 e 27 de outubro, em Belo Horizonte (MG). As inscrições estão abertas.

Para esta edição, o logotipo do Congresso Brasileiro foi criado para ser atemporal, ou seja, podendo ser utilizado em edições futuras. A partir disso, foi feito um estudo de símbolos que dialogam com o evento em si e trazem a possibilidade de serem recombinados de diferentes maneiras.

O logotipo é composto por quatro corações apontados para diferentes direções. Unidos, eles formam, no centro, um losango, no qual há um círculo. Estes dois elementos aludem à bandeira do Brasil. Se olhados em diagonal, o círculo forma quatro corpos que representam o público do Congresso. O desenho final remete a uma flor.

"A ideia é que o símbolo criado seja remodelado, redesenhado e reutilizado para as edições posteriores, sempre se adaptando aos temas, mas preservando os elementos visuais", explica o designer gráfico Bruno Caligiorne, responsável pela identidade visual do evento.

Ele explica que, inicialmente, a ideia era utilizar um coração como símbolo do Congresso Brasileiro, mas evitando o formato clássico. O designer recorreu então ao formato anatômico do coração, mas percebeu que, além de possuir desequilíbrios visuais, o símbolo é bastante associado à cardiologia.

"Além de usar o coração, símbolo de afeto, queria também acrescentar símbolos que falassem sobre o evento, tais como a ideia de várias pessoas estarem focadas em torno de um assunto em comum e algo que também representasse o Brasil, já que se trata de um evento nacional", diz.

Sutileza das formas

Um dos principais desafios foi o de comunicar o caráter nacional do evento de forma sutil. Por isso, o centro do logotipo remete à bandeira do Brasil sem apoiar-se em suas cores tradicionais.

"Também compõe o logotipo das fontes utilizadas. A ideia foi a de dar destaque e chamar a atenção para algumas palavras-chaves por meio das cores. Além disso, a mistura de estilos de fontes serifadas e sem serifa traz um conceito contemporâneo que dialoga com as tendências do design atual e ajuda a levantar a ideia de mistura e harmonia entre as diferenças", afirma Bruno.

Ele explica que as cores escolhidas são semelhantes às que já são utilizadas no logotipo do IBDFAM. "O vermelho é um pouco mais escuro, de modo a funcionar como sobretom do vermelho do IBDFAM. O cinza, inicialmente, seria preto, mas, para causar uma impressão de harmonia e conforto visual, resolvemos utilizá-lo", diz.

"A ideia é usar estes tons nesta edição a fim de estabelecer a conexão com  o IBDFAM e deixar o logotipo marcado no imaginário dos participantes, utilizando diferentes paletas nos eventos que estão por vir", pontua.

Um tema necessário

Rodrigo da Cunha Pereira, presidente do IBDFAM, explica que o tema desta edição  – “Efetividade dos direitos fundamentais”  – faz-se necessário, pois “precisamos falar da prática dos direitos fundamentais e ir além da teoria e dos princípios constitucionais”.

“É preciso falar da aplicação prática dos direitos fundamentais, pois são eles que sustentam e fundamentam o Direito das Famílias contemporâneo”, afirma. E acrescenta: “Ainda é necessário falar de famílias que não recebem a proteção do Estado”.

O advogado afirma que o Congresso trará questões práticas e processuais do dia a dia dos profissionais do Direito das Famílias e Sucessões, além de novas teorias que antecedem e justificam a prática.

“Este Congresso é um celeiro de novas ideias. É ali que são levados e autorizados os novos direitos, novas teorias que vão ajudar a criar o Direito das Famílias mais avançado do mundo. Este é um fórum de encontro, troca de ideias e congraçamento de pessoas de todos os Estados do Brasil. Este é o maior congresso de Direito de Famílias e Sucessões do mundo”, afirma.